Parque São Bartolomeu, certamente, é um dos lugares mais bonitos e desconhecidos em Salvador. Afinal, o lugar é cercado de mistério, pois ele não costuma ser indicado para turistas que vêm curtir e conhecer a capital da Bahia.
Mas o parque tem grande importância para a cidade. É um dos grandes remanescentes da Mata Atlântica em área urbana do Brasil. Reúne quatro cachoeiras, manguezal e a barragem junto ao Rio do Cobre. A sua criação foi em 1978 via decreto e em 2001 se tornou a área de proteção ambiental.
Já foi habitado pelos tupinambás. No século 17 foi palco da invasão holandesa e depois virou abrigo para os quilombolas com a formação do Quilombo do Urubu onde viveu Zeferina, escrava protagonista da Batalha de Pirajá.
Mas neste post, você vai saber todos os detalhes sobre o local. Já aviso que é melhor ir em dias que possuem trilhas coletivas. Portanto, eu recomendo que você siga o Instagram do blog pois eu sempre vou divulgar as datas das trilhas nos Stories.
Como chegar no Parque São Bartolomeu
Ele está localizado entre Plataforma e Pirajá. Mas a entrada principal é no Centro de Referência, na Suburbana. Portanto, caso queira ir de ônibus, veja se no seu bairro tem linha que passa na Suburbana. O ponto tem um totem já sinalizando sobre a entrada do parque.
Se quiser ir de carro, no caminho para o parque tem vagas para estacionar gratuitamente. Quando eu fui lá, eu não percebi flanelinhas cobrando taxas.
Como é a trilha
Para incentivar que as pessoas conheçam toda a área ambiental, cerca de três grupos organizam periodicamente trilhas coletivas. Ou seja, datas são definidas para um grande número de pessoas percorram o caminho e torne a experiência mais segura.
Além disso, nas duas vezes que fui a trilha ecológica contou com o apoio da polícia ambiental. Portanto, ao contrário do que muitos acham, a experiência fica ainda segura nestas condições.
Nos dias de trilha no Parque São Bartolomeu, geralmente a concentração começa às 8 horas para começar 9 horas.
Começa na Praça de Oxum, importante ponto para o candomblé que abriga as cachoeira Oxumaré, uma das únicas próprias para o banho, e Oxum.
E lá tem escultura criada por Bel Borba em homenagem à orixá rainha das águas doces.
Logo em seguida é possível visitar a cachoeira Nanã, que impressiona pela beleza e força das águas. Ela não é recomendada para o banho.
Depois é a vez da cachoeira do tempo ou do Cobre, pois ela fica próxima da barragem.
E finaliza com o visual sensacional da barragem Sete Quedas. No passado, ele já foi responsável por 75% do fornecimento de água do subúrbio de Salvador. Atualmente equipes de rapel organizam esta atividade de descer os 23 metros de distância do topo até o chão.
Além disso, ao subir na barragem, é possível admirar o visual do Rio do Cobre.
O Parque São Bartolomeu é perigoso?
As trilhas coletivas são organizadas justamente para aumentar a segurança de quem vai conhecer o espaço. Além disso, o evento conta com o apoio da polícia ambiental. Mas como nestes dias grande número de pessoas comparecem, deixa a sensação de que é tranquilo andar no meio da mata.
A equipe do Parque São Bartolomeu até disponibiliza agendamento de grupos menores. Mas, mesmo assim, eu recomendo fortemente que você procure saber os dias das trilhas coletivas. Fica mais divertido e interessante ficar rodeado de pessoas o tempo todo.
Este é um dos 50 lugares para visitar em Salvador que indiquei neste post. Espero que seja útil para o planejamento da sua viagem.
Se quiser assistir como foi a minha trilha, basta apertar no play logo abaixo no vídeo que está no meu canal do YouTube. Aproveite e inscreva-se agora. Se gostou do que viu, compartilhe este post com quem você quer que descubra este lugar lindo da cidade.